Além disso, o estoque de vagas disponíveis do segmento cresceu 58,6% em relação ao período pré-pandemia, superando áreas como construção (42,3%), agropecuária (22,5%) e a indústria geral (16,3%)

 

O setor de eventos de cultura e entretenimento do Brasil continua apresentando resultados que destacam sua recuperação pós-pandemia. Em outubro, o core business do setor gerou 5.817 empregos formais, o maior índice mensal conquistado desde a implementação do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE), em 2021. Além disso, o estoque de empregos (total de vagas disponíveis em um mercado de trabalho) do segmento apresentou um crescimento de 58,6% em relação ao período pré-pandemia (2019). Esse número supera os índices de outras áreas da economia, como construção (42,3%), agropecuária (22,5%) e a indústria geral (16,3%). A média nacional é de 20,4%.

 

O core business abrange atividades como organização de eventos (exceto culturais e esportivos), atividades artísticas e culturais, espetáculos, recreação e lazer, e a produção e promoção de eventos esportivos. Já o hub setorial engloba 52 atividades econômicas diretamente impactadas, como operadores turísticos, bares e restaurantes, serviços gerais, segurança privada, hospedagem, entre outras.

 

A expansão também é visível no saldo de empregos formais do hub setorial, que soma 844.070 empregos gerados, contabilizando os resultados obtidos entre os meses de janeiro e outubro, nos últimos quatro anos. Em 2024, foram criados 189.943 empregos, o que demonstra a força da recuperação e a importância do setor para o crescimento da economia brasileira. Estes levantamentos constam do Radar Econômico, estudo realizado pela Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (ABRAPE) com base em dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

 

“Os números são um reflexo da resiliência do setor de eventos, que tem se recuperado com força e se consolidado como um dos pilares da economia. O aumento do número de empregos formais e do estoque de oportunidades é um indicador claro de como as políticas públicas, como o PERSE, têm sido eficazes em apoiar a retomada econômica e em garantir a geração de emprego e renda para milhares de brasileiros. Nosso setor impulsiona a economia no país”, destaca o empresário Doreni Caramori Júnior, presidente da ABRAPE.

 

O Radar revela, também, que a estimativa de consumo no setor, entre janeiro e outubro, chegou a R$ 108,29 bilhões, resultado 6,6% superior ao mesmo período de 2023 (R$ 101,42 bilhões). Em agosto, o índice chegou a R$10,88 bilhões. Foi o melhor resultado para o período desde que a série histórica deste indicador iniciou em 2019. O levantamento leva em consideração o peso atribuído mensalmente pelo item Recreação do Índice de Preços no Consumidor (IPCA) e a massa de rendimento real mensal dos trabalhadores aferidos pela PNAD/M (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), do IBGE.

 

Sobre a ABRAPE

 

Criada em 1992 com o propósito de promover o desenvolvimento e a valorização das empresas produtoras e promotoras de eventos culturais e de entretenimento no Brasil, a Associação Brasileira dos Promotores de Eventos – ABRAPE, tem, atualmente, mais de 850 associados, sediados em todos os Estados da Federação, que representam o PIB dos eventos do Brasil. Foi a entidade que liderou o setor na pandemia, protagonizando a criação e a manutenção do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos PERSE: o maior programa de transação fiscal da história do Brasil e o principal Programa de desoneração fiscal após do Simples Nacional. Com importante representatividade, é referência em associativismo de classe.