Jair Pinheiro já trabalhou com jardins renascentistas, tropicais, recreativos e japoneses e é referência no país. Ele conta sua sobre paixão pelo verde, dá dicas e conta detalhes sobre seu novo projeto em um empreendimento que combinará luxo e preservação da natureza
A pandemia de covid-19 trouxe várias novas perspectivas aos brasileiros. Em um destes quesitos, as pessoas começaram a valorizar outros aspectos no espaço domiciliar, já que o olhar ficou aguçado pelas medidas de restrição e home office. Neste quesito, muita gente percebeu a importância de ambientes verdes, uma vez que eles trazem vida ao local em que descansamos com a família.
Uma prova disso é que a procura por imóveis com varanda chegou a aumentar em incríveis 128% na comparação entre maio de 2020 e maio de 2019, de acordo com a Imovelweb.
E outros indicadores mostram que as pessoas estão buscando mais o verde. Segundo o Barómetro Anual, do Imovirtual, em 2020 houve um aumento de 51% no interesse por imóveis no interior do país. Pelo lado contrário, a busca nas áreas metropolitanas caiu 35% no mesmo período.
Para evidenciar que o gosto de muita gente tem mudado nestes anos recentes, o Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor) revelou que em 2021 o mercado de flores cresceu 15% no país, chegando a movimentar quase R$ 11 bilhões. O levantamento levou em consideração flores de corte, em vaso, produtos para paisagismo etc.
E é neste contexto em que os brasileiros apreciam mais espaços com área verde que os trabalhos de paisagistas ficam mais popular. Situado em Campos do Jordão (SP), um dos municípios mais verdes do país, um especialista se destaca há mais de 25 anos com seus projetos exuberantes. CEO e fundador de um escritório homônimo, Jair Pinheiro é engenheiro agrônomo e nem sabe ao certo quantos m² de jardins já implantou ao longo de sua trajetória.
“Profissionalmente minha relação com as plantas começou nas aulas de Botânica, Morfologia Vegetal e Fisiologia Vegetal, já no início do curso de Agronomia. Mas hoje consigo perceber que desde a infância em Campos do Jordão eu já tinha uma relação mais aprofundada com as plantas dos jardins e com os queridos jardineiros que trabalhavam no bairro”, conta.
Paixão pelo verde
Jair Pinheiro – que carrega no nome sua paixão pelo verde – começou o trabalho no paisagismo implantando jardins em Pindamonhangaba (SP). No quinto ano da faculdade ele estagiou numa empresa em São José dos Campos e atuou em um escritório de estudos ambientais na capital paulista, onde teve contato com a parte administrativa do negócio. Depois de 3 anos resolveu voltar para a cidade da Serra da Mantiqueira para começar o próprio negócio.
Após pouco mais de duas décadas e meia, a empresa de Pinheiro conta com 50 colaboradores diretos, incluindo engenheiros agrônomos e ambientais, arquitetos e biólogos. A companhia preza pelo padrão de representação de plantas e é dedicada a atuar com projetos, obras e manutenções. No portfólio da marca estão trabalhos realizados em Campos de Jordão, Vale do Paraíba, litoral norte e região nas estéticas de jardins europeus (inglês, polonês e renascentista francês), tropicais, recreativos e japonês.
“A exuberância da paisagem natural da região serrana da Mantiqueira deve ser sempre respeitada e aproveitada na concepção do paisagismo. As espécies vegetais e arquiteturas não podem obstruir as vistas panorâmicas das propriedades. Por isso, usamos as plantas para moldurar a paisagem e as áreas de convivência sempre contemplando a natureza integrada com as espécies do jardim, que são escolhidas para ornamentar e esconder os limites da propriedade e pegando emprestado o visual das montanhas”, argumenta.
O paisagista explica que cada projeto é bastante único e que por isso sempre é preciso fazer uma especialização na temática. Para entender o objetivo do cliente, os profissionais do escritório de Pinheiro mergulham nos conceitos originais para entender o quanto a arquitetura foi fiel ao estilo.
Ele defende que fazer essa imersão permite que os especialistas planejem até onde o projeto poderá ser adaptado, se será possível fazer uma releitura, qual a finalidade da propriedade, como será realizada a manutenção para manter aquele jardim futuramente e outras questões.
“Independentemente da escala da obra, o cliente de paisagismo tem uma cultura floral e por causa disso tem a percepção de reconhecer a arte e todo o conhecimento que se aplica em um bom trabalho de paisagismo. Assim, o atendimento deve ser também diferenciado para que seja compatível com as expectativas do cliente”, diz.
Projeto que exalta a natureza
O paisagista Jair Pinheiro já atua em um de seus próximos e mais importantes projetos. O Gaia Residence será um empreendimento com cerca de 4400m² totais, sendo 1700m² de área construída, localizado na cidade de Cunha (SP). O imóvel está sendo desenvolvido pela Desenvolvido pela Zaltsman, incorporadora brasileira alinhada aos princípios de construções sustentáveis e designs assinados.
Pinheiro ressalta que o trabalho no local está sendo feito pensando na combinação entre arquitetura, clima e paisagem, além de atender perspectivas de investimento na implementação e manutenção do jardim.
“O detalhamento vai muito além das espécies de plantas, já que leva em consideração também as interfaces do projeto com a arquitetura, como pisos, decks, fogo de chão e iluminação, por exemplo. Todos estes elementos devem ser muito bem detalhados para manter a harmonia”, ressalta.
Artur Zaltsman, CEO da Zaltsman, pontua que o Gaia Residence terá soluções sustentáveis como sistema fotovoltaico, madeiras com selo verde, compostagem orgânica, sistema biodigestor, tijolo ecológico e mais. O trabalho será realizado em parceria com a Alphaz Concept, incorporadora referência por executar projetos assinados de arquitetura com responsabilidade ecológica.
O empreendimento será assinado por Silvio Oksman, arquiteto especialista em patrimônio e responsável pelo projeto do condomínio fechado que se inspirou na exaltação da natureza, buscando aproximar o visual ambiental das casas.
“Dentre os diferenciais, o Gaia Residence irá misturar luxo e sustentabilidade, promovendo um estilo de vida equilibrando modernidade e harmonia com a natureza. O objetivo do Gaia Residence é contribuir com um futuro mais sustentável e promover aos moradores um conforto e compromisso com o planeta”, diz Zaltsman.
Jair Pinheiro acrescenta que para o empreendimento estão sendo levadas em consideração questões como a altitude de Cunha, a visibilidade turística sempre crescente da cidade e a localização. Estando entre as duas maiores cidades do Brasil e com o mar de Paraty aos seus pés, o município de Cunha se destaca por ser uma excelente cidade para viver e visitar. Estas características fazem, inclusive, com que a região entre na mira de investidores.
“Além do requinte da arquitetura, o Gaia Residence agrega à sua proposta uma arquitetura sustentável, elevando o sarrafo de exigência do projeto de paisagismo. Desenvolvemos um jardim de sustentabilidade hidrológica, além de ser um estilo Xeriscape, que necessita de pouca água e por isso é resistente às estiagens do inverno. A prática paisagista funciona como jardins de chuva, possibilitando no verão uma boa infiltração do solo das águas excedentes e contribuindo para uma vazão mais lenta das águas nas tempestades dos meses de chuvas”, destaca.
Por fim, Pinheiro apontou algumas dicas que são essenciais para não errar na hora de desenvolver um projeto de paisagismo voltado para regiões serranas, valorizando a natureza e as peculiaridades de cada região. “ O primeiro cuidado é escolher espécies vegetais tolerantes à geada, tais plantas são frequentes utilizadas nas regiões serranas e de clima temperado. Procure em sites especializados ou na bibliografia de plantas de jardim”, explica o especialista.
“Como as estações do ano são mais definidas nas regiões serranas, para ter um jardim exuberante o ano todo, os projetos paisagísticos nestas regiões devem ter uma diversidade de espécies maior, assim, fica resguardado que independente da estação sempre haverá plantas florescendo e dando um show de beleza”, complementa.
“E por falar de estações marcantes, não podia deixar de pontuar o outono, com sua luz ímpar. Usar espécies que mudam a coloração no neste período, como Acer, Liquidambar e Plátanos é uma ótima opção”, finaliza o paisagista.
Sobre a Zaltsman
A Zaltsman é uma incorporadora brasileira que chega ao mercado para impactar positivamente o mundo dos empreendimentos imobiliários.
A empresa nasce trazendo a experiência de sucesso iniciada há três gerações, quando o Dr. Artur Zaltsman fundou a Imobiliária Rony, a primeira de Guaratinguetá (SP), que cresceu em atuação e serviços oferecidos.
Agora, sob o comando de Artur Zaltsman Neto, a vocação familiar se renova, alinhada com os princípios de construções sustentáveis, excelência nos projetos, designs assinados e localizações exclusivas.
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@zaltsmanempreendimentos
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