Os ingressos já estão disponíveis no Sympla e são gratuitos
Fundado pelo búlgaro Martin Lazarov, o Bálkãn Neo Ensemble nasceu como um grupo de estudo para experimentar a uma fusão entre música dos Bálcãs e música cigana com a música instrumental brasileira e música contemporânea. O grupo direciona sua pesquisa para o folclore do Leste Europeu, com especial destaque para a música da Península Balcânica e principalmente da Bulgária. A música búlgara caracteriza-se por sua diversidade rítmica assimétrica, compassos compostos que agregam música e dança em uma integração das artes. Pois esta maravilha musical estará inserida no projeto musical mais querido do CHC Santa Casa, o Sonoridades, que vem trazendo programações incríveis com sua afiada curadoria. A apresentação é dia 19 de outubro e os ingressos gratuitos já podem ser retirados no Sympla.
Martin Lazarov, búlgaro naturalizado brasileiro, chegou com todo seu conhecimento da música de sua região e encontrou músicos do Brasil que se fascinaram por esses ritmos. Além dos ritmos da Bulgária, a banda executa em seu repertório sonoridades da Albânia, Grécia, Romênia, Montenegro, Macedônia, Turquia, Sérvia, bem como a música cigana, que tem forte presença nessa região. Martin Borislav Lazarov toca zurná, corne inglês, oboé, piano, composições-arranjos. É Mestre em Performance pela Academia Musical de Sofia/Bulgária e estudou em Pittsburgh, EUA, cursando o Artist Diploma Program, onde integrou a Battler Symphony e Pittsburgh Youth Symphony. No Brasil, trabalhou com vários conjuntos, como a Orquestra Municipal de São Paulo, Orquestra Sinfônica da USP, Jazz Sinfônico do Estado de São Paulo, Orquestra do Teatro São Pedro, Orquestras Sinfônicas de Ribeirão Preto, Santo André e Santos, Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, entre outros.
Dividiu palcos com músicos como Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal, Nelson Freire, César Camargo Mariano, Gonzalo Rubalcaba, Dee Dee Bridgewater, Diana Schuur, David Liebman, entre outros. Como solista, apresentou-se à frente das Orquestras Sinfônicas de Ribeirão Preto e Santos, Filarmônica de Plovdiv-Bulgária, Banda Sinfônica do Estado de São Paulo. Durante oito anos foi professor na Universidade Livre de Música ˝Tom Jobim” – atual EMESP. Como arranjador e compositor, possui inúmeras obras para grupos de câmara, orquestras de eventos e também arranjos para Banda Sinfônica do Estado de São Paulo e grupos de Jazz. Em 2006, lançou o álbum Paneuritmia, do Mestre Beinsa Duno. É fundador, arranjador e maestro da emblemática Orquestra Rock e com essa formação, acompanhou inúmeros artistas e bandas do rock nacional, entre eles Skank, Barão Vermelho, Paralamas do Sucesso, Frejat, Raimundos, CPM 22, Charlie Brown Jr., Maria Gadú, Zeca Baleiro, Blitz. Atualmente, é integrante do Centro de Integração e Difusão da UNICAMP, membro do trio de sopros Ars Nova, do Alex Silvério Jazz Quartet e da Orquestra Etnos Antique.
Ricardo Zohyo Silva toca buzzuki, tambura, contrabaixo acústico, bandolim. Suas performances mais relevantes foram ao lado de Hermeto Pascoal, Robertinho Silva, Arismar do Espírito Santo, Dominguinhos, Oswaldinho do Acordeon, Heraldo do Monte, Guelo, Benjamin Taubkin, Marcio Bahia, Mane Silveira, Mike Shapiro, Natalie Carter, Naor, entre muitos outros nomes importantes da música contemporânea. Músico e produtor do compositor Renato Teixeira, no segmento da música popular dividiu palco com Almir Sater, Elomar, Xangai, Chico Lobo e Mônica Salmaso. Realizou muitas trilhas para teatro, como “O Sorriso de Ana”; trilhas para o curta-metragem do projeto 48 Horas do canal TNT – “O Mendigo e a Rosa” (2005), e dos longas-metragens “Ao Sul de Setembro” (2005) e “Tapete Vermelho” (2005).
Emilio Martins toca percussão étnica, tupan, tarambuka, cimbales. Estudou com reconhecidos professores, entre eles: Sergio Saia, Cuca Teixeira, Fernando Gonçalves, Zé Eduardo Nazario, José Carlos da Silva e acompanhou artistas como Luiza Possi, Luiz Melodia, Leci Brandão, Tavito, Jair Rodrigues, Marisa Orti, Happiness Hood, Paulo Ricardo, Léo Maia, Edgard Silva, Michel Leme, David Liebman, entre outros. Recentemente, realizou shows na Holanda, Suécia e Alemanha com o Qui Lance Trio e Marcelo Coelho Sexteto. Na cena instrumental, realizou shows e projetos com a banda LadoDaLua, acompanhando Fabiana Cozza, Max de Castro, Alba, Juan Carlos Careqa, Leandro Bonfini, Matthew Sartorri, Luiz Melodia in Concerto e Peter Friestedt (Suécia).
Manuel Falleiros toca saxofone soprano/alto, flauta, duduk. Participou como solista frente à OSU (Orquestra Sinfônica da Unicamp), atuando também como compositor e arranjador. Já tocou com Toninho Horta e João Bosco, além de ter atuado entre os maiores expoentes da música instrumental no país, como Nailor Proveta, Walmir Gil, Léa Freire, Vinícius Dorin. Gravou com Carlos Malta e Yamandú Costa. Além de instrumentista, também é pesquisador, tendo obtido o título de Doutor em Música pela USP (Universidade de São Paulo). Em 2012, ganhou o Prêmio de Composição Clássica da Funarte com sua obra “O Uiraçu”. Doutor pela Universidade de São Paulo (USP), apresentou em sua tese uma visão aprofundada sobre o processo criativo na improvisação contemporânea. Desde 2013, é diretor do grupo Coletivo Improvisado.
Ficha técnica:
Martin Borislavov Lazarov – oboé, corne inglês, gaita de fole, piano e voz,
Ricardo Zohyo Silva – contrabaixo, tambura, violino e bandolim.
Emilio Martins – derbak, tupan e percussão étnica
Manuel Falleiros – saxes e flautas, duduk
BÁLKÃN NEO ENSEMBLE – Projeto Sonoridades
Dia 19 de outubro, às 17h
CHC Santa Casa – Av. Independência, 75
Entrada franca / *Evento com Audiodescrição
Retirada de ingressos no Sympla:
https://www.sympla.com.br/evento/sonoridades-balkan-neo-ensemble/3142660
Redes do CHC Santa Casa:
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Lei Rouanet / Ministério da Cultura
Patrocinadores: Aché, Agrogen, Dorf Ketal, Grendene e Stihl
Realização: CHC Santa Casa/ Liga Produção Cultural / Ministério da Cultura – Governo do BRASIL – Do lado do povo brasileiro
