Com um hiato de duas décadas, a Coordenação de Artes Cênicas da Secretaria Municipal da Cultura e Economia Criativa retoma a Mostra de Teatro de Rua de Porto Alegre. A 12ª edição acontece de 11 a 18 de dezembro nos bairros Bom Jesus, Humaitá, Lomba do Pinheiro, Restinga e Restinga Velha, na Orla do Guaíba, na Praça da Alfândega, no Brique da Redenção e no Parque Germânia.
De 13 a 15 de dezembro, a organização da Mostra promove a oficina gratuita “Experiência com o Tambor no Teatro de Rua: Uma Oficina com Zé da Terreira”. O evento ocorre das 9h às 12h, Centro Municipal de Cultura Arte e Lazer Lupicínio Rodrigues. E no dia 16, na Praça da Alfândega, será realizado um debate com três nomes importantes do teatro de rua: Tânia Farias (RS), Marcelo Palmares (SP), Lindolfo Amaral (SE).
Coordenada por Tânia Farias (Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz), Hamilton Leite (Oigalê – Cooperativa de Artistas) e Jessé Oliveira (Coordenação de Artes Cênicas da Secretaria Municipal da Cultura e Economia Criativa), a comissão de curadoria é formada por Breno Ketzer, Maira Coelho, Marcelo de Paula e Michele Rolim. Participam desta edição os grupos Coletivo Teatro da Crueldade, De Pernas pro Ar, Levanta Favela, Oigalê, Ói Nóis Aqui Traveiz, Ritornelo, TIA, Usina do Trabalho do Ato, além da atriz amazonense Raquel Kubeo e do ator e diretor Cacá Sena.
Fruto de um conjunto de emendas parlamentares propostas pelos vereadores Daiana Santos, Karen Santos, Leonel Radde, Matheus Gomes, Pedro Ruas e Roberto Robaina, a 12ª Mostra de Teatro de Rua marcou presença nas atividades culturais da cidade, oportunizando uma ampla divulgação do trabalho de grupos que desenvolvem uma linguagem popular. Por outro lado, a população foi instigada a percorrer diversos locais e a acompanhar uma programação extensa, principalmente as camadas sociais que não têm acesso à produção artística. “O Teatro de Rua de Porto Alegre foi um dos movimentos mais destacados do Brasil com uma produção estética de qualidade e como referência na atuação política e no fortalecimento de políticas públicas para o setor. A sua retomada revela o desejo do poder público e dos realizadores para que o evento volte ao calendário cultural da cidade”, conta Jessé.
Fonte: Projeção Cultural