
Espetáculo, oficina e roda de intercâmbio integram o projeto dos músicos Richard Serraria, Mimmo Ferreira e Tuti Rodrigues. São Leopoldo, Canoas e Guaíba também integram o circuito
Contemplado pelo edital da SEDAC RS com recursos da Política Nacional Aldir Blanc, Nobre Tamboreiro PachamamÁfrica vai circular por doze cidades do RS, contemplando locais atingidos pela tragédia climática de maio de 2024. Além do espetáculo, o grupo proporcionará duas atividades formativas e de intercâmbio: uma oficina de formação em tambores, aberta ao público em geral, e uma roda de intercâmbio, com artistas e agentes de cada localidade onde o grupo passará. No circuito da Região Metropolitana estão São Leopoldo no dia 28 de outubro, Canoas dia 29, Porto Alegre dia 30 e Guaíba, dia 31.
Nobre Tamboreiro é a tradução do ioruba para a língua portuguesa do termo Alabê Ôni, que foi o antigo nome do grupo formado para o Projeto Sonora Brasil do SESC em 2012, ativo com esta nomenclatura até 2023. A partir de agora e com nova formação – com os músicos Richard Serraria, Mimmo Ferreira e Tuti Rodrigues – o grupo optou por usar a tradução do seu nome para este novo ciclo de existência. O grupo acumula um legado artístico de mais de uma década de intensa produção musical, formativa e performática, tendo promovido a circulação de seu repertório e compartilhado atividades formativas para o público por todo país. É a continuidade, ampliação e consolidação desta rica trajetória que irá circular pelo Rio Grande do Sul.
Abrangendo a América diaspórica, o espetáculo propõe uma viagem aos territórios negros, começando e terminando pelo RS. Por aqui, visita o Cântico do Bará, segue pelo Candombe uruguaio, passa pelo Muriquinho dos Vissungos, de Minas Gerais, os Ijexás da Bahia e volta ao RS para as Congadas, o Maçambique de Osório, assim como o Quicumbi de Tavares, Mostardas, Rio Pardo e Cachoeira do Sul. Nobre Tamboreiro visita Cuba e adentra a Santeria Cubana, depois embarca para o Norte, mais precisamente ao Amapá e de lá segue rumo ao Nordeste, na Paraíba, para entoar o canto de Jurema. “A Améfrica, termo cunhado por Lélia Gonzales, reúne a grandeza e a contribuição dos povos originários e dos povos que vieram da África, com seu inegável legado para a constituição econômica e cultural do Brasil”, afirma Richard Serraria. O espetáculo se encerra com um canto autoral do grupo e uma canção em homenagem ao músico Giba-Giba, Giba Gigante Negão, de Richard Serraria, representando a força do tambor de Sopapo e das Charqueadas.
Nas atividades formativas, o projeto oferece a oficina de formação em tambores, para o público em geral, numa oportunidade única de fruição e partilha de saberes teóricos e práticos sobre a história, diversidade e contribuição dos tambores para a construção de nossa memória social e cultural. E a roda de intercâmbio, com artistas e agentes culturais locais, para discussão e trocas acerca de uma economia criativa a partir e no entorno dos tambores, além do fortalecimento de uma rede estadual de tamboreiros.
Ficha técnica
Tuti Rodrigues- músico e coordenador Geral
Richard Serraria – músico e produtor executivo
Mimmo Ferreira – músico
Leandro Alves da Silva – orientação cênica
Studio Visto – design
NOBRE TAMBOREIRO PACHAMAMÁFRICA
De 28 a 31 de outubro – Circuito Região Metropolitana
Entrada franca
28 de outubro, às 13h30, em São Leopoldo
Escola Estadual Firmino Acauan – Rua Gaspar Silveira Martins, 428, Bairro Santos Dumont
29 de outubro, às 13h30 em Canoas
Instituto Federal do Rio Grande do Sul / Campus Canoas – Rua Maria Zélia Carneiro de Figueiredo, 870- A
30 de outubro, às 8h30 em Porto Alegre
Escola Paulo Freire – Rua Santa Terezinha, 572 – Bairro Santana (
31 de outubro, às 8h30, em Guaíba
Instituto Estadual Gomes Jardim – Rua Dr. José Montaury, 289 – Centro, Guaíba
Redes sociais:
Instagram https://www.instagram.com/nobretamboreiro/
Youtube https://www.youtube.com/@nobretamboreiro
Facebook https://www.facebook.com/nobretamboreiro
Este projeto foi contemplado pelo edital da SEDAC RS com recursos da Política Nacional Aldir Blanc