Já são 155 unidades, entre lojas próprias e franquias, no Brasil

 

Com exceção do Acre, todos os demais estados brasileiros já têm a confirmação de uma loja Lugano em sua localidade

 

Os últimos meses tem sido movimentado para a Lugano, de Gramado. Não só reflexo dos anos de pandemia, que obrigaram a empresa a se reinventar, mas também por ter apostado em um plano ousado de vendas de franquias.

 

Em 2021 a empresa estabeleceu uma meta arrojada, alcançada na semana passada: a soma de 155 unidades Lugano espalhadas em todos os estados brasileiros, com exceção do Acre.

 

A meta, adianta o diretor de marketing da empresa, Jonas Esteves, é levar o chocolate de Gramado para todos os estados do Brasil. “Estamos buscando cidades acima de 50 mil habitantes, com perfil turístico, além de capitais. Nas grandes cidades, a ideia é ter uma unidade a cada 200 mil habitantes”, reforça ele.

 

O modelo de franquias da Lugano foi lançado em 2018 com um produto altamente vendável: chocolates artesanais premium originais de Gramado (RS), a terra do Natal Luz, um dos maiores destinos turísticos do Brasil. Somente no mês de maio, até o dia 19, foram efetivadas 15 vendas. Dentre as cidades, Poço de Caldas, Barreiras, Piracicaba, Luis Eduardo Magalhães, São Paulo, Dourados, Bonito, Foz do Iguaçu, Itapema, Caruaru, Recife, Praia do Forte e Goiânia, com três unidades. A 150ª loja ficará na Bahia, na Praia do Forte.

 

De acordo com Esteves, os principais pontos de captação de leads da marca, fundada em 1976 em Gramado (RS), são as lojas, que recebem pessoas do Brasil inteiro e do exterior, e o Instagram. “As nossas lojas são um pedacinho de Gramado, e os clientes se encantam e querem levar esse clima serrano para outros lugares”. A abertura de novas unidades próprias em São Paulo e Rio de Janeiro também fortaleceram a marca no cenário nacional.

 

O boom de vendas está relacionado ao bom momento do segmento de chocolates, que há tempos ocupa uma posição privilegiada no mercado e à segurança e estabilidade financeira que uma franquia dá ao empreendedor. “Acreditamos em um mercado aquecido nos próximos anos, ainda mais depois de um período de forte crise que tivemos em decorrência da pandemia, em que as pessoas precisam de segurança e encontram nas franquias uma opção de investimento em um negócio próprio, porém com um modelo já testado e ajustado, o que diminui exponencialmente as chances de erro”.

 

Cafeterias

 

A produção mensal de chocolates Lugano já ultrapassou as 70 toneladas e o faturamento esperado para 2022 é de R$ 80 milhões. O Brasil é um dos países que mais consome chocolate no mundo. Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab), cada brasileiro consome, em média, 2,6 kg de chocolate por ano. Além do chocolate, a empresa também tem apostado no café. Nas lojas da Lugano, parcela significativa das

vendas já está ligada ao produto ou derivados. Além da venda de doces e salgados, um cardápio farto de cafés, drinks e chocolates quentes. O e-commerce e a exportação ajudam a engrossar os números finais.

 

Por Tati Feldens

 

Ascom Lugano