Até outubro de 2024, gestores do projeto e prefeitura da cidade devem captar cerca de R$ 1,938 milhão para as obras, que incluem ampliação do espaço. Memória das origens da cidade, cultura, trabalho e desenvolvimento estará garantida para o futuro.
Autorizada a captar recursos de até R$ 1,938 milhão por meio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura (LIC/RS), a gestão do Museu Histórico Municipal de Dois Irmãos e a Prefeitura do município recebeu a confirmação de que a Killing S.A. Tintas e Adesivos aderiu ao projeto neste mês de fevereiro de 2024. Localizado no Vale do Rio dos Sinos, assim como a matriz da Killing, que fica em Novo Hamburgo, o Museu deverá receber uma série de restaurações e até ampliações de suas áreas e atrativos, assim que terminar a fase da captação dos valores necessários para as obras.
A boa notícia da adesão da Killing S.A. reforça que se trata de um dos mais relevantes projetos focados em garantir a preservação da memória da cidade de Dois Irmãos e do legado da Imigração Alemã no Rio Grande do Sul, que completa 200 anos em 2024. “Reconhecemos que somos parte e estamos inseridos no contexto histórico-geográfico e social de toda a região. O Museu é um equipamento cultural importante, documental e lúdico, bem como vetor de conhecimento e inspiração. Se a nossa adesão ajudar a atrair mais investidores, ficaremos ainda mais felizes em participar da iniciativa”, observa o gerente de marketing da Killing S.A., Guilherme Medaglia.
Segundo informações da Prefeitura de Dois Irmãos, além da Killing, a empresa Calçados Pegada também aderiu ao projeto em fevereiro. Até outubro deste ano deve ser feita a captação dos recursos. Pelas regras da Lei de Incentivo Gaúcha para a área de preservação do patrimônio, o projeto precisa captar 50% do total para poder iniciar as obras. Depois disso, o prazo é de 15 a 18 meses para a conclusão da reforma e da ampliação.
O vice-prefeito de Dois Irmãos, Juarez Stein, que é um dos entusiastas da iniciativa comemorou a decisão dos empresários. “Estamos muito felizes e gratos com o apoio das empresas Killing e Pegada e a decisão de investir na preservação do Museu Histórico de Dois Irmãos e valorizar a nossa comunidade”, afirmou ele. Para a chefe do Departamento de Cultura de Dois Irmãos, Elisandra Bremm, a busca por mais patrocinadores foi intensificada com as confirmações das primeiras empresas parceiras ao restauro. “Nossa expectativa é de conseguir outras empresas para apoiar a restauração da casa que conta muita da história da colonização alemã e de Dois Irmãos”, revela Elisandra.
As empresas interessadas em patrocinar o projeto, podem entrar em contato pelo telefone ou WhatsApp (51) 99750-3028 ou ainda pelo e-mail cultura@doisirmaos.rs.gov.br. O projeto de restauro do Museu é uma realização da Prefeitura Municipal de Dois Irmãos, tem como proponente Associação Cultural Cantares, financiamento do sistema Pró-Cultura RS da Secretaria Estadual da Cultura e planejamento cultural da Simples Assim.
Sobre o Museu Histórico Municipal Dois Irmãos
Inaugurado em 1986 e ativado em 1989, no prédio de uma antiga residência da cidade com estilo enxaimel, o museu é tombado pelo município de Dois Irmãos. Atende escolas, comunidade em geral e turistas, sendo uma das principais fontes de pesquisa sobre a imigração alemã no Estado. Segundo a tradição oral, a casa teria sido construída na primeira metade do século XIX por um Weimann de São Leopoldo e, além de residência, o espaço tinha um armazém e uma padaria que funcionavam em um anexo da casa. Em 1918, Carolina Schäffer e seu esposo Carlos Kieling adquiram o imóvel e áreas de terra em seu entorno. A partir daí, o porão da casa foi utilizado como marcenaria. O casal também produzia farinha de mandioca e nos fundos da casa havia uma atafona – moinho movido à tração animal. Eles tiveram oito filhas que, muito habilidosas com o manuseio de linhas e agulhas, se dedicavam à costura e a casa ficou conhecida como “Casa da Costureira Kieling” ou “Casa Kieling”. Em seu rico acervo, conta com documentos e fotos antigas, móveis e objetos decorativos. Preserva uma venda, com itens usados por pequenos comerciantes vários anos atrás e inda há no porão, objetos e ferramentas usadas na lavoura e em pequenas fábricas de calçados.
Sobre a Killing S.A Tintas e Adesivos:
Indústria química brasileira com mais de 60 anos, a Killing S.A. está entre as 10 maiores fabricantes de tintas do país e é a líder na América Latina em adesivos para calçados e líder em adesivos para a indústria brasileira de colchões com a marca Kisafix. Somando os segmentos de tintas e de adesivos, são mais de 4 milhões de litros/mês de produtos desenvolvidos para aplicações diversas, incluindo soluções para necessidades profissionais/corporativas ou para o varejo/consumidor final. Mantém investimentos em pesquisa e tecnologias para gerar inovação em matérias-primas e processos responsáveis na esfera ambiental. Opera na matriz, localizada no Rio Grande do Sul, e em unidades no estado da Bahia, na Argentina e no México. É uma empresa certificada como Great Place to Work (GPTW) e possui 496 colaboradores. Observa as melhores práticas de governança corporativa e relações éticas com parceiros comerciais e fornecedores.