Evento acontece nos dias 17, 18 de janeiro e 1º, 7 e 8 de fevereiro de 2025, no Rio de Janeiro, com foco em gênero, sustentabilidade e mercado criativo; A expectativa do projeto é impactar 20 mil pessoas

 

O Festival Corpos Visíveis, primeiro evento na América Latina dedicado à arte e música com foco em gênero e diversidade, se prepara para a 4ª edição, que acontecerá nos dias 17 e 18 de janeiro e 1, 7 e 8 de fevereiro, no Rio de Janeiro. Com a proposta de oferecer espaços de protagonismo, visibilidade e gerar renda para mulheres e a população LGBTQIAPN+, o festival vem crescendo e esse ano ganha sua primeira versão itinerante com mais de 1 mês de atividades gratuitas. Desde o início, em 2018, o Corpos Visíveis tem promovido debates essenciais sobre questões de gênero, raça, sustentabilidade e o mercado criativo.

 

Nesta edição de verão, o festival dá ênfase à preservação ambiental e ao fortalecimento de vínculos entre a arte e a natureza. Mulheres indígenas e negras, em especial, terão papel de destaque ao protagonizarem discussões sobre os desafios e as soluções para o racismo ambiental e a crise climática. A proposta é mergulhar em uma imersão de reflexões sobre os impactos das mudanças climáticas considerando o contexto das populações periféricas e marginalizadas.

 

“Queremos provocar um movimento de visibilidade e empoderamento para as mulheres e as populações LGBTQIAPN+ por meio da arte, da música e da cultura. O Corpos Visíveis vai além de um evento, é um espaço para amplificar as vozes que muitas vezes são silenciadas. Nosso compromisso para garantir que isso aconteça é mais forte a cada edição”, afirmou Karla Suarez, produtora cultural, co-idealizadora do Festival Corpos Visíveis e co-fundadora da ColetivA DELAS.

 

A 4ª edição também marca a parceria com a 7ª edição da Mostra Cine Diversidade, um evento que exibe curtas-metragens independentes latino-americanos com temas voltados à diversidade de gênero e sexualidade. Esse ano, a mostra terá a programação mais extensa da história, com quase três meses de exibições gratuitas em diferentes bairros da cidade, além de sessões online abertas ao público, com direito a votação popular e premiações em dinheiro. Serão 50 filmes selecionados para abordar temas urgentes, como a interseção entre diversidade sexual, étnico-racial e as questões ambientais.

 

Além das mostras cinematográficas, o festival contará com uma programação repleta de oficinas, apresentações musicais, performances e exposições. Entre os destaques, estão artistas conhecidas do público como Cátia de França e N.I.N.A, além de novos talentos como Luana Flores e Siba Puri. Com o intuito de integrar as diferentes formas de arte, o evento também incluirá atividades como live painting, oficinas de ervas medicinais com Tapaxi Guajajara e workshops sobre gestão sustentável de eventos culturais, com Lorena Froz.

 

O festival tem o objetivo de gerar impactos diretos e indiretos para a economia criativa, em especial para mulheres e pessoas LGBTQIAPN+ de comunidades periféricas. Ao longo das edições anteriores, o Corpos Visíveis criou mais de 450 empregos indiretos e impactou mais de 20 mil pessoas, além de gerar R$ 2 milhões em retorno de mídia online e offline. Em 2025, espera-se que cerca de 20 mil pessoas participem do evento.

 

O festival será realizado em diversos pontos do Rio, incluindo o Museu de Arte do Rio (MAR), o Centro Cultural Futuros: arte e tecnologia e o Centro de Artes da Maré. “O Corpos Visíveis é mais do que um festival, é uma plataforma de visibilidade para as populações históricas e uma maneira de empoderar essas vozes para que elas possam ocupar os espaços de protagonismo que lhes pertencem”, completou a organizadora.

 

O Festival Corpos Visíveis é uma realização da ColetivA DELAS com o patrocínio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, da Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, da Prefeitura do Rio de Janeiro, da Oi S/A e da SEREDE e conta com a parceria do Oi Futuro e da co.liga.

 

Programação do evento

 

17 de janeiro – Futuros: arte e tecnologia

 

Durante todo o evento: Feira Coletiva de Negócios

 

14h – Toré de abertura (ritual indígena) e Defumação com Ervas Medicinais com a Pajé Tapaxi Guajajara

 

14h – Oficina de Dança Afro com Nega Lu

 

16h – Sessão Mostra Cine Diversidade com exibição de filmes

 

15h às 16h30 – DJ Orkídia 16h40 – Palestra: Narrativas indígenas com Maiara Astarte

 

16h30 às 18h – DJ Cris Pantojja 18h – Exposição Fotográfica Estética do Invisível

 

18h – Show de abertura com Siba Puri

 

19h – Show de Cátia de França convidando Luana Flores

 

18 de janeiro – Futuros: arte e tecnologia

 

Durante todo o evento: Feira Coletiva de Negócios

 

14h – Oficina de Gestão Sustentável para eventos culturais com Lorena Froz

 

15h30 – Exibição de filmes Cine Diversidade: Sessão Ser Trans

 

14h às 15h30 – DJ Nat Bombom

 

15h45 às 16h – Performance “A mãe”

 

16h às 17h30 – DJ Candy

 

16h – Palestra: Diversidade e Inclusão nas Artes com Renata Novaes, Roberta Holiday, Milena Manfredini e Luciana Adão

 

17h30 às 18h – Performance com a artista Pâmela Magno

 

18h – Exposição Fotográfica Estética do Invisível

 

18h – Show Azula

 

19h – Show N.I.N.A

 

1º de fevereiro – Museu de Arte do Rio (MAR)

 

11h às 12h – Palestra “Festivais de gênero: diversidade nas produções latino-americanas” com a produtora chilena Ilse Farías (Somos Fuego Music)

 

12h às 13h – Rodada de networking entre artistas e produtoras de festivais

 

15h às 17h – Performance com Live painting com Dani Ramalho

 

14h30 às 16h – DJ Lais Conti

 

16h às 17h – Abertura (atração a confirmar)

 

17h às 18h – Aturiá 18h às 19h – Baque Mulher

 

18h30 às 20h30 – Projeções de videoartes, videoclipes e fotografias

 

19h às 20h30 – Encerramento (atração a confirmar)

 

7 de fevereiro – Centro de Artes da Maré e Galpão Bela Maré

 

14h às 16h – Oficina de Criação Audiovisual de Baixo Orçamento com Fatinha Lima (Favela Cineclube)

 

16h às 16h45 – Sessão Reflexos do Feminino

 

17h às 18h – Palestra sobre Cultura e mudanças climáticas: por que essa conversa importa? Com Marcele Oliveira – representante do Brasil na Conferência das Partes (COP)

 

18h às 19h30 – DJ Pambelli

 

19h30 às 21h30 – Ball in Maré

 

8 de fevereiro – Piscinão de Ramos

 

18h30 às 19h15 – Sessão Cine Diversidade

 

19h15 às 21h – Slam Vozes das Margens

 

Serviço

 

Datas: De 17 de janeiro a 8 de fevereiro de 2025

 

Locais: Futuros – arte e tecnologia, Museu de Arte do Rio, Galpão Bela Maré, Centro de Artes da Maré e Piscinão de Ramos

 

Ingressos gratuitos: https://www.sympla.com.br/evento/festival-corpos-visiveis-feat-mostra-cine-diversidade/2765705

 

Sobre o Festival Corpos Visíveis

 

O Festival Corpos Visíveis é o único festival de arte e música da América Latina com foco em gênero e diversidade, realizado desde 2018 no Rio de Janeiro. O evento busca criar espaços de protagonismo, visibilidade e geração de renda para mulheres e a população LGBTQIAPN+, promovendo debates públicos e reflexões sobre violências de gênero, raça, meio ambiente, sustentabilidade e mercado criativo, por meio da arte, cultura, educação e inclusão de mulheres diversas e LGBTQIAPN+ das periferias.

 

Sobre a ColetivA DELAS

 

A ColetivA DELAS é um hub de impacto social focado em promover diversidade, equidade e inclusão através da economia criativa. Com uma equipe diversa e comprometida, a ColetivA desenvolve projetos inovadores que conectam cultura, educação e sustentabilidade. O objetivo é oferecer visibilidade e oportunidades para minorias e grupos sub-representados, empoderando estas pessoas e transformando o mercado. Com mais de 10 anos de experiência, criam eventos e plataformas de diálogo que impulsionam o empreendedorismo criativo e a construção de um futuro mais justo e inclusivo. Para mais informações, acesse: https://www.coletivadelas.com.br/