
Com a chegada do outono, é comum que aumente a demanda dos pronto-atendimentos, e que o hospital receba mais pacientes. Tosses, espirros, febre, nariz escorrendo. As doenças respiratórias voltam a circular com força nessa época, e muita gente decide ir direto para o hospital, mesmo quando não há necessidade.
Neste texto, vamos conversar sobre como se cuidar de forma mais tranquila, quando vale a pena procurar o plantão e como a telemedicina pode ajudar a resolver boa parte dos sintomas sem sair de casa.
O aumento dos casos respiratórios: uma tendência sazonal
O outono e o inverno são períodos de maior circulação de vírus respiratórios. As temperaturas mais baixas, o ar mais seco e a permanência em ambientes fechados facilitam a disseminação de agentes infecciosos.
Além disso, a imunidade das pessoas tende a ficar mais vulnerável, abrindo caminho para infecções como:
Gripe (influenza);
Resfriado comum;
COVID-19;
Bronquite;
Asma com crise alérgica;
Sinusite;
Pneumonia.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, essas doenças estão entre as principais causas de atendimento em prontos-socorros durante os meses mais frios do ano, especialmente entre crianças pequenas e idosos.
É justamente nessa época que os hospitais recebem mais pacientes, muitas vezes por sintomas que poderiam ser cuidados em casa, com orientação médica remota.
O impacto nas emergências e nos prontos-atendimentos
Com o aumento dos casos, hospitais públicos e privados enfrentam um grande desafio: um aumento significativo de pacientes nas unidades de pronto-atendimento, o que pode causar um maior tempo de espera para os pacientes que realmente necessitam de cuidados urgentes.
O que nem todo mundo percebe é que boa parte dos atendimentos presenciais poderiam ser evitados. Basta saber diferenciar sintomas leves dos sinais de alerta.
A seguir, vamos ajudar a diferenciar sintomas que podem ser tratados em casa de situações que realmente exigem a ida até o hospital. Confira.
Sintomas leves que não precisam de pronto-atendimento
Nem toda febre ou tosse é sinal de algo grave. Muitas vezes, é o corpo reagindo a uma infecção leve, que vai embora sozinha com descanso e hidratação.
Veja alguns sintomas que costumam aparecer em casos leves e que não precisam de atendimento presencial imediato:
Febre baixa (até 38ºC) que responde a antitérmicos;
Nariz escorrendo, espirros e tosse seca;
Dor de garganta leve;
Cansaço moderado;
Dor no corpo.
Para essas situações, o melhor a fazer é descansar, beber bastante líquido e manter uma alimentação leve. Se preferir, você também pode agendar uma consulta por telemedicina, com profissionais qualificados, no conforto da sua casa.
Quando procurar o pronto-atendimento?
Ir ao pronto-atendimento por qualquer sintoma gripal leve sobrecarrega o sistema e expõe você a outros vírus, inclusive mais perigosos. Por isso, é importante estar atento aos sinais de alerta que realmente justificam uma ida ao hospital. São eles:
Febre alta persistente por mais de 72 horas
Falta de ar ou dificuldade para respirar
Dor no peito
Sonolência excessiva, confusão mental ou dificuldade para acordar
Lábios ou unhas azuladas
Rebaixamento do estado geral (especialmente em crianças e idosos)
Quadro gripal com piora súbita após uma breve melhora
Esses são sinais de que o corpo está pedindo socorro. Se você ou alguém da sua família apresentar qualquer um deles, o ideal é buscar o atendimento presencial o quanto antes.
Como saber se é gripe, resfriado ou algo mais sério?
Nem sempre é fácil saber o que a gente tem só pelos sintomas. Por isso, a primeira dica é: não se apresse em pensar no pior. A maioria das infecções respiratórias é leve e passa rápido.
Mesmo que você ainda fique na dúvida, o importante é não correr direto para o hospital. É possível tirar a dúvida com um médico de forma segura, usando a telemedicina.
Telemedicina: sua aliada para cuidar da saúde sem sair de casa
A telemedicina cresceu muito durante a pandemia e, hoje, se consolida como uma ferramenta importante para o cuidado inteligente da saúde. Pelo celular, tablet ou computador, você pode conversar com médicos e receber orientação segura, sem precisar sair de casa, enfrentar filas ou se expor a riscos desnecessários.
Entre os benefícios da telemedicina, estão:
Atendimento rápido: sem espera em prontos-socorros;
Segurança: evita o contato com outros pacientes doentes;
Comodidade: você é atendido de onde estiver;
Eficiência: o médico pode prescrever medicamentos e orientar condutas clínicas com segurança.
A equipe médica do Círculo está preparada para avaliar sintomas respiratórios de forma remota, fazer triagem adequada e indicar os próximos passos. E, se for necessário o atendimento presencial, você será orientado da maneira correta e no tempo certo.
Cuidados em casa: o que fazer em caso de sintomas leves
Se o médico indicar que você pode se tratar em casa, siga as orientações com carinho. As dicas valem para adultos e crianças:
Beba bastante água;
Evite se agitar ou fazer esforço;
Se estiver com febre, use o remédio indicado;
Alimente-se bem e com comidas leves;
Se estiver com nariz entupido, vale usar soro fisiológico;
Use máscara se for ficar perto de outras pessoas;
E, claro: se piorar, fale com o médico de novo.
Esses cuidados simples fazem diferença e ajudam o corpo a se recuperar mais rápido. Além disso, evita a sobrecarga do sistema de saúde.
Quando muita gente procura o hospital por sintomas leves, quem realmente está mal, espera mais tempo, e você ainda pode se expor a outros vírus mais perigosos.
Por isso, usar os recursos com consciência é uma forma de cuidar de si e dos outros. E hoje, com a tecnologia do nosso lado, é possível tomar decisões melhores e mais seguras.
Sobre o Círculo Saúde
Fundado em 1934, o Círculo Saúde é reconhecido como uma das maiores e mais importantes organizações do Rio Grande do Sul. Atua na oferta de soluções integradas em saúde, sendo referência em atendimento humanizado, investimento em tecnologia e excelência em serviços.
Atualmente, está presente em 80 cidades de abrangência na Serra Gaúcha, Vale do Paranhana, Vale do Caí e Litoral Norte, possuindo 145 mil beneficiários, contando com 1.100 médicos e prestadores credenciados, além de mais de 1.100 profissionais colaboradores. Oferece planos de saúde completos, odontológicos e de acidente de trabalho, além de serviços de urgência e emergência, saúde ocupacional, planos e parcerias para descontos em redes de farmácias, entre outros.
Com 90 anos de atuação, possui hospital próprio com uma das mais modernas e completas infraestruturas de saúde, sendo referência no estado. As equipes profissionais do Hospital do Círculo mantêm times multidisciplinares de médicos intensivistas, médicos especialistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, nutricionistas e psicólogos. Além disso, conta com 30 hospitais credenciados no Rio Grande do Sul.