
Infusões ganham espaço no cotidiano, rompem a bolha do ritual noturno e assumem o protagonismo nas prateleiras, nos encontros e nas experiências de bem-estar
O Brasil nunca bebeu tanto chá. E talvez nunca tenha falado tanto sobre ele. A bebida, que por anos foi associada à ideia de “calmante da vovó”, ganhou uma nova linguagem. Matcha, oolong, pu-erh, suchá, kombucha, tereré. O termo “chá” deixou de ser genérico e passou a representar um universo de sabores, formatos e intenções.
O mais interessante é que o brasileiro passou a se interessar não apenas pelo sabor, mas também pelo processo, pela história e pelo ritual que cada infusão carrega.
Tecnicamente, chá mesmo é apenas o que vem da planta camellia sinensis. É o caso das variedades verde, branca, oolong e preta. Os populares “chás de camomila” ou “de hortelã”, por exemplo, são infusões. À medida que o consumo cresce, o paladar se refina e a curiosidade se amplia. O vocabulário se expande e se torna parte do prazer.
Segundo a Euromonitor, o mercado brasileiro de chás e infusões cresceu quase 30% nos últimos três anos. O crescimento se deu especialmente entre jovens adultos das classes A e B, interessados em produtos naturais, funcionais e com menos açúcar. Esse movimento é visível nas prateleiras de supermercados, em cafeterias, spas, clubes de assinatura e, sobretudo, nas redes sociais.
Hoje, o chá aparece em forma de latte com leite vegetal, em garrafas fermentadas, em cubos de gelo aromáticos, em drinques com ou sem álcool.
“A gente percebe um novo perfil de consumidor surgindo. Mais informado, mais sensível à qualidade dos ingredientes e que vê o chá como algo que conecta saúde, estética e propósito”, afirma Rafael Bluvol, diretor da Talchá, marca nacional referência no segmento. “O mercado mudou porque o olhar mudou. Chá não é só sobre o que se bebe, mas sobre o que se escolhe viver”.
A Talchá, conhecida por sua curadoria autoral, lançou recentemente uma linha de chás gaseificados prontos para beber. São infusões 100% naturais, com baixa caloria e ingredientes selecionados. O lançamento reflete a nova fase de consumo no país.
A beleza desse momento está justamente na diversidade. O chá pode ser servido em cuia, em taça, em xícara de porcelana ou direto da latinha. Pode ser quente, gelado, calmante, energético, digestivo ou simplesmente uma pausa para desacelerar.
O Brasil, com sua biodiversidade generosa e a capacidade de misturar tradição e inovação, encontra no chá não apenas uma tendência, mas um elemento de identidade.
Como consumir chá de forma mais prazerosa e atual
Experimente gelado: infusões como hibisco, frutas vermelhas e ervas cítricas ganham frescor e intensidade quando servidas com gelo ou em forma de suchá, mistura de chá com suco natural.
Brinque com as xícaras: usar taças ou copos diferentes valoriza o momento e adiciona uma camada sensorial à experiência.
Inclua no seu ritual de autocuidado: comece o dia com um blend energizante ou finalize a noite com uma infusão relaxante.
Chá com leite: experimente matcha latte, chá preto com leite de aveia ou infusão de baunilha com leite de castanha criam combinações reconfortantes e modernas.
Sobre Talchá:
Fundada em 2010 por Mônica Rennó e sua filha, Mariana Schvartsman, a Talchá nasceu com o propósito de transformar a cultura da bebida no Brasil, oferecendo aos consumidores uma seleção autêntica de chás de alta qualidade, infusões aromáticas e blends sofisticados. Com o slogan “Mudando sua percepção sobre o chá”, a empresa busca proporcionar uma experiência sensorial única, combinando tradição e inovação para atender tanto apreciadores iniciantes quanto conhecedores exigentes. Além das bebidas, a marca também disponibiliza acessórios e kits presenteáveis, promovendo o chá não apenas como uma bebida, mas como um ritual de bem-estar e prazer.