Depois de conquistar o churrasco brasileiro, indústria encara o desafio de consolidar formato versátil, inovador e estratégico, que já responde por 26% das vendas

 

A Zinho Indústria e Comércio de Alimentos, pioneira no desenvolvimento do pão de alho que se tornou símbolo do churrasco brasileiro, vive um novo ciclo de inovação e expansão.

 

Precursora do formato bolinha, produto que nasceu para o churrasco no espeto, rompeu fronteiras e se firmou como nova categoria de consumo, a fabricante de pães recheados com sede em Ribeirão Preto (SP) quer emplacar uma nova categoria de consumo, com identidade própria, alto potencial de crescimento e forte conexão com o consumidor moderno.

 

Mudar hábitos de consumo não é tarefa simples, mas a Zinho tem no DNA o pioneirismo de quem já fez isso mais de uma vez. “Assim como o pão de alho foi um divisor de águas, o bolinha é nossa mais nova revolução. Desenvolver um formato alternativo, apresentá-lo ao mercado e conquistar o cliente final é um dos desafios que nos move nos dias atuais”, afirma Poliana Queiroz Pantuzi, diretora de gestão corporativa da Zinho.

 

O esforço tem dado resultado positivo: os pães tipo bolinha já representam 26% das vendas da companhia e devem atingir 30% até o fim de 2025. O produto se tornou protagonista da alta temporada, com picos de consumo nos meses de novembro e dezembro, quando as confraternizações e celebrações impulsionam as vendas no varejo alimentar.

 

“O final de ano é o grande termômetro do nosso mercado. É quando o brasileiro celebra, e o bolinha conquistou seu lugar nesses momentos”, reforça a executiva.

 

Em 2024, a empresa registrou recorde de 10,87 milhões de bandejas vendidas, com desempenho consistente inclusive fora da sazonalidade. Para 2025, a meta é crescer 4%, alcançando 11,3 milhões de unidades do formato.

 

O sucesso é fruto de uma estratégia que une inovação e persistência. A Zinho vem evoluindo o portfólio de pães tipo bolinha há mais de dez anos: além do tradicional recheio de alho, o formato ganhou as versões calabresa e requeijão cremoso Catupiry® em 2019 e, em 2024, a linha Air Fryer, para o público que busca conveniência e preparo rápido.

 

Em 2025 as novidades foram as embalagens de 150 gramas, com seis unidades, reflexo de um olhar voltado para os novos hábitos de consumo. O lançamento foi apresentado durante a principal feira supermercadista do Brasil, a APAS Show, realizada no mês de maio em São Paulo.

 

“Bolinha deixou de ser um produto só para o churrasco para se tornar um item de ocasião, estando presente em diferentes momentos, do almoço de família ao lanche da tarde, do happy hour à confraternização, no churrasco do futebol durante a semana”, explica Poliana Pantuzi.

 

Esta transformação caminha ao lado de novos comportamentos do mercado. Segundo estudo da McKinsey, empresa global de consultoria estratégica, 40% dos consumidores buscam porções menores e indulgentes para equilibrar o orçamento sem abrir mão do prazer, enquanto 45% afirmam que pretendem se presentear com pequenas indulgências.

 

“O formato bolinha traduz essa tendência: um produto democrático, saboroso e adaptável às novas rotinas do consumidor brasileiro”, completa Poliana.

 

Regionalmente, São Paulo concentra cerca de 50% do volume nacional, enquanto Santa Catarina se destaca com um crescimento de 12,5% nos últimos 12 meses, sinal claro do potencial de expansão da categoria para além dos grandes centros.

 

Além de suas marcas Zinho e Reserva One, a indústria de Ribeirão Preto também fabrica bolinha para grandes redes, o que amplia sua presença e reforça sua relevância no canal B2B em uma parceria estratégica com o varejo que fortalece o reconhecimento da categoria.

 

Com produção 100% automatizada, 450 colaboradores e presença em mais de quatro mil pontos de venda em todo o Brasil, a Zinho mostra que inovação e consistência são ingredientes inseparáveis de sucesso.

 

“Criar uma categoria do zero exige ousadia, paciência e investimento. O bolinha é o símbolo da nossa capacidade de inovar, entender o consumidor e seguir evoluindo, sempre com sabor e propósito”, conclui Poliana.

 

Zinho em números

 

Fundação: 2004

 

Produção anual: 45 milhões de bandejas

 

Colaboradores: 450

 

Picos de venda: novembro e dezembro (alta temporada)

 

Distribuição: 4 mil pontos de venda no Brasil

 

Sabores pães tipo bolinha: alho, calabresa e requeijão cremoso Catupiry®

 

Vendas pães tipo bolinha: 10,87 milhões de bandejas (2024)

 

Participação formato bolinha: 26% das vendas (meta de 30% em 2025)

 

Principais mercados: SP (50% do volume) e SC (+12,5%)