
Na ocasião, o grupo abre a exposição fotográfica Teatro, tempo e memória sobre os grupos de teatro longevos do nosso país. Estes lançamentos são parte do projeto Arte Pública
Por um Museu de Memórias da Cena – Incursões da Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz em acervos de grupos longevos do Teatro Brasileiro, escrito pelo professor doutor da UFRGS Clóvis Dias Massa e editado pelo selo Ói Nóis na Memória, ganha lançamento dia 10 de dezembro, às 20h, na Terreira da Tribo. A noite conta ainda com a abertura da exposição fotográfica Teatro, Tempo e Memória, com imagens que trazem um recorte sobre importantes grupos de teatro do Brasil, fortalecendo a memória do teatro de grupo brasileiro.
A Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz, que há quase 50 anos existe e resiste no Sul do país, percorreu as sedes e espaços de memória de oito coletivos de teatro da região Sudeste: Tá na Rua (RJ), Teatro Oficina (SP), Grupo Galpão (MG), Sobrevento (SP), Cia Ensaio Aberto (RJ), Pombas Urbanas (SP), Engenho Teatral (SP) e Cia do Tijolo (SP). Esta última companhia trouxe consigo as memórias do grupo Vento Forte de Ilo Krugli (RJ-SP). Foram realizadas entrevistas gravadas em vídeo e visitas à sede dos grupos. O objetivo da Etapa Memória do Projeto Arte Pública – realizado com recursos da Funarte do Ministério da Cultura através de emenda parlamentar de autoria da Deputada Fernanda Melchionna, foi o de gerar reflexão sobre a necessidade de uma política pública para preservar a memória desta arte efêmera que é o teatro, e isso num recorte específico, o dos coletivos teatrais de ação continuada, os grupos longevos do Brasil.
Clóvis Massa aceitou o desafio de transformar as muitas horas de conversas da Tribo de Atuadores com estes coletivos nesta obra. A dificuldade de fazer teatro de forma contínua e comprometida evidencia a ausência de políticas para a longevidade dos grupos de teatro brasileiros. Na árdua batalha para sobreviver e fazer bom teatro, nem sempre é possível preocupar-se ativamente com ações de preservação de memória dos grupos. A partir das conversas com os coletivos, Clovis Massa retratou como cada um dos grupos lida com o tema da memória.
Clóvis Dias Massa é Professor Titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde atua nos cursos de Teatro do Departamento de Arte Dramática e no Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas. Doutor em Teoria da Literatura pela PUCRS. Mestre pela Escola de Comunicações e Artes da USP. Graduado em Artes Cênicas/Interpretação Teatral pela UFRGS. Pesquisador acadêmico no campo da dramaturgia e da história do teatro, da teatralidade, da poética e da estética teatral. Integrante do Grupo de Pesquisa Teoria Teatral: História, Dramaturgia e Estética do Espetáculo, vinculado ao Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq.
A exposição fotográfica Teatro, tempo e memória traz uma visão sobre a atuação teatral desses grupos, que vem marcando a história do Teatro Brasileiro. A curadoria é da atuadora Tânia Farias e a mostra ficará aberta à visitação pública durante os meses de dezembro, fevereiro e março, de terça a sexta-feira, no horário das 14h às 18h.
Por um Museu de Memórias da Cena – lançamento do livro de Clóvis Massa
Dia 10 de dezembro, às 20h
Terreira da Tribo – Av. Pátria, 98
Entrada franca
Teatro, Tempo e Memória – Exposição de fotos com curadoria de Tânia Farias
Abertura dia 10 de dezembro, às 20h
Terreira da Tribo – Av. Pátria, 98
Visitação de terças a sextas, das 14h às 18h em dezembro, fevereiro e março
Entrada franca
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