
Diretor médico da Saúde Livre Vacinas conta quais imunizantes não estão na lista básica oferecida pela rede pública e os benefícios de tomá-los
Algumas vacinas são mais conhecidas por fazerem parte do calendário básico da rede pública de vacinação, como BCG, Hepatite B, gripe, febre amarela, entre outras. No entanto, existe uma gama de outros imunizantes que são encontrados exclusivamente — ou com mais facilidade — em redes privadas de saúde pelo Brasil. Segundo o Dr. Fábio Argenta, sócio-fundador e diretor médico da Saúde Livre Vacinas, rede de clínicas de vacinação para todas as idades, esses imunizantes têm um papel tão relevante quanto os ofertados gratuitamente quando se trata de prevenção em saúde.
“Em alguns casos, os valores das vacinas pagas podem causar estranhamento. Curiosamente, não há esse mesmo espanto no momento de comprar uma alimentação calórica e com poucos nutrientes em alguns restaurantes de rápido atendimento, por exemplo. É imprescindível enxergar a saúde como um investimento: ao optar pelos imunizantes pagos para manter a caderneta de vacinação em dia, você estará fortalecendo seu sistema imunológico contra doenças que podem ser perigosas, e este é um gesto de cuidado consigo mesmo para o futuro. A Saúde Livre Vacinas já realizou a imunização de aproximadamente 1 milhão de pessoas no Brasil”, reforça.
Quer saber quais vacinas vão além da cobertura básica e ainda fortalecem sua saúde? O Dr. Fábio reuniu abaixo uma lista com opções complementares e seus principais benefícios, confira:
Meningocócica B (Bexsero ou Trumenba) – protege contra a meningite causada pelo sorogrupo B da bactéria Neisseria meningitidis. Indicada para bebês, crianças, adolescentes e pessoas com maior risco de contágio.
Meningocócica ACWY conjugada (Menveo, Nimenrix, Menactra) – protege contra quatro sorogrupos de meningite (A, C, W e Y). Indicada para crianças, adolescentes, viajantes e estudantes internacionais.
HPV nonavalente (Gardasil 9) – protege contra nove tipos do vírus HPV, cobrindo mais tipos do que a versão tetravalente oferecida no SUS. Esta vacina é indicada para meninas e meninos a partir dos 9 anos, especialmente antes do início da vida sexual.
Herpes Zóster (Shingrix) – protege contra o herpes zóster (cobreiro) e suas complicações, especialmente a neuralgia pós-herpética, e é indicada para idosos e pessoas imunocomprometidas.
Nirsevimabe (Beyfortus®) – AstraZeneca/Sanofi – protege contra o Vírus Sincicial Respiratório (VSR), esta não é uma vacina tradicional. É indicada para recém-nascidos e lactentes, inclusive prematuros, desde o nascimento até 6 meses, ou até 12 meses em prematuros/alto risco.
Abrysvo® – Pfizer – vacina inativada de subunidade proteica (contém proteína F do VSR). É indicada para gestantes entre 32 e 36 semanas, pessoas a partir de 18 anos de idade que possuem comorbidades, doenças associadas, e idosos com 60 anos ou mais.
Arexvy® – GSK – vacina recombinante adjuvada com proteína F do VSR. Indicada para idosos a partir dos 60 anos.
Pneumo 15 (Vaxneuvance® – MSD) – protege contra 15 sorotipos de Streptococcus pneumoniae. Indicada para crianças a partir de 6 semanas de vida, adultos e idosos com doenças crônicas ou imunocomprometidos.
Pneumo 20 (Prevnar 20® – Pfizer) – protege contra 20 sorotipos do pneumococo – é a versão mais ampla disponível. Recomendada para adultos e idosos a partir de 18 anos, em especial, aqueles que sofrem com alguma comorbidade, como diabetes, DPOC, doenças cardíacas etc.
Sobre a Saúde Livre Vacinas
Fundada em 2012, em Lucas do Rio Verde (MT), pelo casal Dr. Fábio Argenta, cardiologista, e a Dra. Rosane Argenta, dentista, a Saúde Livre Vacinas, rede de clínicas focadas no que há de mais moderno nos cuidados com a prevenção a saúde de doenças imunopreveníveis. Com vacinas para todas as faixas etárias, ou seja, para bebês, crianças, adolescentes, adultos, idosos e vacina ocupacional. Com 230 unidades, entre abertas e em implantação, espalhadas pelo Brasil, a marca pretende faturar em 2025 R$ 101,5 milhões.