Do campo ao copo, veja o que é mito e o que é verdade sobre um dos alimentos mais completos da nossa dieta – e como a ciência ajuda vacas a produzirem mais e com mais qualidade

 

Segundo dados do Ministério da Agricultura e da Pecuária, o Brasil é o terceiro maior produtor mundial de leite, produzindo mais de 34 bilhões de litros por ano. O setor movimenta mais de R$ 80 bilhões ao ano, gerando empregos e garantindo nutrição para a mesa de milhares de pessoas. Muito além dos números, o leite é um alimento que acompanha o brasileiro desde a infância, e desempenha papel fundamental na dieta, servindo como uma fonte rica em cálcio, proteínas e vitaminas – nutrientes aliados na saúde e na prevenção de doenças.

 

Embora existam diversos estudos científicos que comprovam a importância do leite, o volume de desinformações que se espalham pelas redes sociais, muitas vezes embalados por discursos alarmistas ou sensacionalistas, dificulta o acesso da população a informações confiáveis e a tomada de decisões baseadas em evidências.

 

“Falar sobre o leite com base em fatos é uma maneira de valorizar esse alimento tão presente na vida dos brasileiros. Quando compartilhamos informações corretas, ajudamos a aproximar as pessoas da realidade do campo e a reconhecer o cuidado, a tecnologia e a ciência envolvidos desde a produção até a chegada desse alimento à mesa. É uma forma de fortalecer o elo entre o produtor e o consumidor, com mais transparência e confiança”, afirma Daniel Miranda, Gerente de Produto da Zoetis.

 

Abaixo, o especialista esclarece algumas das fake news mais populares sobre esse alimento:

 

Tem hormônio no leite

Mito. No leite, o que existe é ciência. Daniel esclarece que na produção leiteira há um rigoroso controle sanitário e nutricional, o que garante um leite de qualidade. “O que vemos nas propriedades rurais são práticas baseadas em ciência e tecnologia, manejo adequado e bem-estar animal, que se traduzem diretamente na qualidade do leite que chega à mesa do consumidor”, explica.

 

O brasileiro consome menos leite do que deveria

Verdade. O gerente técnico esclarece que, de acordo com o Ministério da Saúde, a recomendação de consumo ideal é de 219 litros de leite por pessoa ao ano. Enquanto isso, o brasileiro consome apenas 163 litros por ano. Daniel ressalta, ainda, que esse déficit pode impactar a ingestão adequada de cálcio e outros nutrientes essenciais, especialmente em crianças e idosos.

 

Vacas bem cuidadas produzem mais – e com menos impacto para o meio ambiente

Verdade. O manejo responsável, que engloba alimentação balanceada, cuidados preventivos e condições ambientais confortáveis, torna o sistema leiteiro mais sustentável e faz toda a diferença na eficiência da fazenda. “O bem-estar animal está diretamente ligado à eficiência e à sustentabilidade da produção leiteira Vacas bem cuidadas vivem melhor, produzem mais leite e geram menos impacto ambiental.”, reflete.

 

Para proteger garantir esse cuidado integral, a Zoetis oferece soluções que atuam diretamente na saúde e produtividade do rebanho leiteiro. A CattleMaster®, vacina polivalente que protege contra doenças respiratórias e reprodutivas, ajuda a manter os animais saudáveis e o ciclo produtivo em pleno funcionamento. Já o Valcor™, antiparasitário de amplo espectro recém-lançado, combate os parasitas internos e externos que comprometem o desempenho das novilhas durante o período de recria. Complementando o portfólio, Leptoferm® 5 reforça a proteção contra a leptospirose bovina, uma das principais causas de perdas reprodutivas e produtivas nas fazendas.

 

O leite é um dos alimentos com processos de aprovação mais rigorosos do país

Verdade. O leite passa por diversos processos fiscalizatórios e de controle da fazenda até chegar ao consumidor final, desde análises microbiológicas, até análises físico-químicas. “Esse processo garante a segurança e confiabilidade do produto que chega aos brasileiros. É um dos alimentos com maior controle rastreabilidade no país”, ressalta Miranda.

 

Leite de caixinha é menos nutritivo que o fresco

Mito. O leite UHT, também conhecido popularmente como “leite de caixinha”, preserva todos os valores nutricionais essenciais do leite fresco, especialmente no que diz respeito às proteínas, cálcio e vitamina D. Segundo Daniel, “o processo de ultrapasteurização (UHT) aquece o leite rapidamente a temperaturas entre 130°C e 150°C, eliminando micro-organismos maléficos sem comprometer seu valor nutricional. É uma opção segura e nutritiva para o dia a dia”.

 

A produção de leite é um processo que exige ciência, qualidade e responsabilidade em cada etapa, desde o cuidado com a saúde e bem-estar dos animais, até a garantia de um alimento seguro para a população. “Desvendar mitos e valorizar as verdades sobre o leite é também reconhecer o trabalho de quem está no campo e de quem investe em tecnologias que tornam esses processos mais eficientes e sustentáveis. Na Zoetis, apoiamos produtores e veterinários com soluções que fazem diferença para o bem-estar animal e para produção mais segura e eficaz deste alimento tão significativo”, finaliza Daniel.

 

Sobre a Zoetis

 

Como empresa líder mundial em saúde animal, a Zoetis é movida por um propósito singular: fortalecer o mundo e a humanidade por meio do avanço no cuidado com os animais. Depois de inovar maneiras de prever, prevenir, detectar e tratar doenças animais por mais de 70 anos, a Zoetis continua apoiando aqueles que criam e cuidam de animais em todo o mundo – de veterinários e donos de animais a criadores de gado e pecuaristas. O portfólio líder e o portfólio de medicamentos, vacinas, diagnósticos e tecnologias da empresa fazem a diferença em mais de 100 países. Uma empresa da Fortune 500, a Zoetis gerou uma receita de US$ 9,3 bilhões em 2024, com aproximadamente 13.800 funcionários. Para mais informações, clique aqui.