Projeto de aceleração de negócios em gastronomia envolveu mais de 800 jovens com desejo de empreender na área e selecionou três para aporte

 

Com o objetivo de apoiar o avanço do mercado da gastronomia e fazer a diferença na vida das pessoas jovens, Nestlé e co.liga uniram suas expertises – alimentação e economia colaborativa – para capacitar uma juventude empreendedora e acelerar os seus negócios. A iniciativa a.colher, iniciada em maio de 2024, apresentou seus vencedores oficialmente, nesta terça-feira, 13 de maio, Dia nacional do Chefe de Cozinha, na sede da Nestlé, em São Paulo. Na ocasião, as três vencedoras dividiram mais sobre o seu trabalho e suas experiências com o percurso de formação que tiveram ao longo de todo o processo.

 

As vencedoras são três jovens mulheres que, além de poderem inspirar outras pessoas a iniciarem suas carreiras na área, agora têm mais conhecimento, após a formação, para avançar com seus projetos culinários.

 

O primeiro lugar é ocupado por Luiza Ramos Felix. Geógrafa e empreendedora, Luiza vive em Niterói, no Rio de Janeiro, e fundou a Malawi Vegetariana, junto com sua mãe, que une gastronomia vegana, ancestralidade afro-brasileira e sustentabilidade. “As aulas foram muito completas, abrangendo todos os pontos necessários para um negócio de sucesso. Ser reconhecida como uma das campeãs foi ainda mais grandioso para dar o gás que faltava para crescer ainda mais e manter as raízes do que estamos construindo por aqui. Quero deixar um legado próspero e sustentável com a minha empresa.”

 

O segundo lugar ficou com a piauiense Maria Alessandra Marinho Campelo. Estudante de Gastronomia e Agronomia no Piauí, Alessandra busca valorizar frutas e ingredientes regionais na culinária. Seu sonho é abrir um negócio que una os dois campos, promovendo a riqueza gastronômica do Nordeste. “Além de complementar meus conhecimentos, o edital me fez perceber o quão vasto é o Brasil, mas também o quão interligadas as regiões estão. Os profissionais que participaram do projeto foram maravilhosos e me fizeram perceber a integração dos sabores do Piauí, em especial os sabores do ‘mato’ e a gastronomia. Agora, quero abrir um negócio e aprimorá-lo cada vez mais, colocando em prática tudo o que aprendi.”

 

Indígena e estudante de Gastronomia, a Aysú Aiyra Tabajara foi a terceira colocada. Ela mora em Brasília e cria pratos que misturam técnicas clássicas com sabores do Cerrado e da cultura indígena. Nascida no Piauí, seu objetivo é levar a culinária ancestral para mais pessoas de forma criativa e respeitosa. “Os cursos e as aulas impactaram profundamente o início da minha vida acadêmica, porque eu podia colocar em prática o que eu via no a.colher e fixar os conteúdos. Essa característica se intensificou quando passei para a segunda fase de elaboração dos projetos. Compreendi melhor minha forma e ferramentas disponíveis para empreender na gastronomia.”

 

No dia 13, à tarde, e no 14, elas farão uma imersão nas cozinhas da Nestlé, e vão acompanhar aulas de chefs como uma oportunidade de ter ainda mais aprendizados na área. As ganhadoras vão receber também um aporte de 5 mil reais para serem usados como desejarem em seus negócios.

 

Formação de jovens

 

Dados da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) indicam que o Brasil terminou o ano de 2024 com um recorde de postos de trabalho no setor de alimentos: foram 5,7 milhões de pessoas empregadas na área. Os números demonstram o potencial da gastronomia no país, com jovens que empreendem no setor de maneira informal com o objetivo de obter renda extra. Para essa população, há a necessidade de qualificação, o que pode determinar o sucesso do recente negócio.

 

Os jovens do edital a.colher participaram de jornadas de mentoria, masterclasses com profissionais da área de gastronomia e de quatro cursos da co.liga. Trinta estudantes foram selecionados para a segunda fase, com as mentorias para seus negócios gastronômicos e, por fim, os três projetos vencedores foram eleitos.

 

O edital a.colher é um desdobramento da parceria entre Nestlé e co.liga, anunciada em abril do ano passado, que resultou na criação do eixo educacional de gastronomia, com quatro cursos gratuitos 100% online, na plataforma da escola digital. As aulas se dividem em quatro temas: “Panorama e tendências na gastronomia: identificação de oportunidades de atuação”; “Segurança dos Alimentos e boas práticas na Gastronomia”; “Técnicas de preparação e montagem de refeições”; e “Mercado de trabalho e áreas de atuação na gastronomia”. Ao término dos ciclos, os participantes recebem um certificado que atesta a qualificação profissional.

 

Jovens de todo o país podem acessar os conteúdos em https://coliga.digital/.

 

A co.liga é uma iniciativa da Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura no Brasil (OEI) com a Fundação Roberto Marinho, que tem a Motiva, por meio do Instituto CCR como parceira mantenedora. De acordo com dados do projeto, quatro entre dez estudantes tiveram uma oportunidade de trabalho remunerado após a conclusão das aulas.

 

“Estamos muito felizes por encerrar essa fase do edital, ainda mais por termos como vencedoras três mulheres empreendedoras e tão diversas entre si. É um resultado que reforça o papel da Nestlé na formação da juventude para o mercado de trabalho e para o avanço do nosso país”, diz Augusto Drumond, head de Diversidade e Inclusão da Nestlé.

 

“Essa parceria com a Nestlé e a co.liga, reforça nosso compromisso com a qualificação profissional e a criação de oportunidades para os jovens, incentivando o aprendizado, a criatividade e a inclusão produtiva das juventudes brasileiras. Além disso, estamos muito felizes com os resultados alcançados no edital a.colher e os cursos de gastronomia se mantêm disponíveis na plataforma para que outras juventudes possam se qualificar e se preparar para os desafios do mercado de trabalho”, avalia Fabiana Cecy, coordenadora da co.liga.

 

Sobre a Nestlé

 

A Nestlé tem mais de 100 anos de atuação no Brasil e segue renovando seu compromisso com a sociedade, como força mobilizadora que contribui para levar nutrição e bem-estar para bilhões de pessoas, criar um ambiente de inclusão e oportunidade para milhares de brasileiros e ser o produtor de alimentos mais sustentável do país. A empresa emprega mais de 30 mil pessoas no Brasil e tem 18 unidades industriais em operação localizadas nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Goiás, Rio Grande do Sul e Espírito Santo, além de 12 centros de distribuição e mais de 70 brokers (responsáveis por vendas, promoções, merchandising, armazenamento e distribuição).

 

Comprometida com boas práticas que vão do campo à mesa do consumidor, a companhia conta com milhares de produtores fornecedores participando de programas de qualidade nas cadeias de cacau, café e leite, que garantem uma produção sustentável e que trazem modernidade ao campo. Além disso, mantém iniciativas nas fábricas como minimizar a utilização de água e energia e reduzir as emissões, ações de reflorestamento e inovações contínuas em embalagens cada vez mais sustentáveis. A Nestlé Brasil está presente em 99% dos lares brasileiros.

 

Sobre a Fundação Roberto Marinho

 

A Fundação Roberto Marinho inova, há mais de 40 anos, em soluções de educação para não deixar ninguém para trás. Promove, em todas as suas iniciativas, uma cultura de educação de forma encantadora, inclusiva e, sobretudo, emancipatória, em permanente diálogo com a sociedade. Desenvolve projetos voltados para a escolaridade básica e para a solução de problemas educacionais que impactam nas avaliações nacionais, como distorção idade-série, evasão escolar e defasagem na aprendizagem. A Fundação realiza, de forma sistemática, pesquisas que revelam os cenários das juventudes brasileiras. A partir desses dados, políticas públicas podem ser criadas nos mais diversos setores, em especial, na educação. Incentivar a inclusão produtiva de jovens no mundo do trabalho também está entre as suas prioridades, assim como a valorização da diversidade e da equidade. Com o Canal Futura fomenta, em todo o país, uma agenda de comunicação e de mobilização social, com ações e produções audiovisuais que chegam ao chão da escola, a educadores, aos jovens e suas famílias, que se apropriam e utilizam seus conteúdos educacionais. Mais informações no Portal da Fundação Roberto Marinho. Saiba mais: www܂frm.org.br.

 

Sobre a Organização de Estados Ibero-americanos (OEI)

 

Sob o lema “Fazemos a cooperação acontecer”, a Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) é, desde 1949, a primeira organização intergovernamental para a cooperação Sul-Sul no espaço ibero-americano. Atualmente, conta com 23 Estados membros e 19 escritórios nacionais, além de sua Secretaria-Geral em Madri. Com mais de 300 projetos em andamento e 600 acordos de cooperação ativos, em conjunto com entidades públicas, bancos multilaterais, universidades, organizações da sociedade civil, empresas e outros organismos internacionais, a OEI representa uma das maiores redes de cooperação da Ibero-América. Entre seus resultados, a organização contribuiu para a drástica redução do analfabetismo na Ibero-América, com mais de 21 milhões de pessoas beneficiadas por suas atividades de cooperação.