Há 60 anos, militares, com o apoio de parte da sociedade civil, deram um golpe de Estado que mergulhou o Brasil em um regime autoritário durante 21 anos. Neste sábado, dia 2 de março, o walking tour Repressão e resistência: marcas da ditadura no Centro de Porto Alegre vai percorrer ruas do Centro Histórico e apresentar lugares de memória daquele período. Vale lembrar que, de acordo com a Comissão Nacional da Verdade, o Rio Grande do Sul foi o Estado que mais teve locais de violação de direitos humanos durante a ditadura.
O roteiro foi elaborado e será guiado pela Jornalista e Guia de Turismo Maria Lúcia Badejo, autora do livro Pelas ruas de Porto Alegre: um guia para conhecer o Centro Histórico caminhando (download gratuito).
O walking tour se baseia no Roteiro 9 do livro. Inclui locais como o Restaurante Universitário da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na Avenida João Pessoa; o Teatro de Arena; a Catedral Metropolitana, onde estudantes do Colégio Júlio de Castilhos tentaram, sem sucesso, se proteger da repressão policial a uma manifestação; e a Praça Raul Pilla, que substituiu o antigo quartel da 6ª Companhia de Polícia do Exército, local de tortura e prisões ilegais.
A caminhada começa na Praça Argentina, às 10h, e termina na Esquina Democrática, com duração aproximada de duas horas. Para participar, basta se inscrever no site da Badejo Experiências Culturais (www.badejo.com.br) e levar qualquer item de material escolar novo, que será doado a filhos de pessoas que cumprem pena na Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC) de Porto Alegre.
Walking tour Repressão e resistência: marcas da ditadura no Centro de Porto Alegre
Quando: sábado, 2 de março, 10h
Ponto de encontro: Praça Argentina (esquina das avenidas Osvaldo Aranha e João Pessoa)
Inscrição: um item de material escolar novo
Onde se inscrever: www.badejo.com.br
Pauta: Badejo Experiências Culturais