Ministério da Cultura e Prefeitura Municipal de Porto Alegre apresentam:

Onde está Cassandra? estreia no dia 17 de abril e segue até 12 de maio; já Caio do Céu terá exibições até o dia 20 de abril, no CCBB Rio de Janeiro. Em São Paulo, no Itaú Cultural, A mulher que queria ser Micheliny Verunschk terá apresentações dias 17 e 18 de abril e Idade é um sentimento ocorre dias 19 e 20 de abril

 

Dentro da concepção de reconstrução, valorização e visibilidade das produções artísticas do Sul, o festival realiza uma ação inédita a partir do primeiro trimestre de 2025: produções artísticas gaúchas terão apresentações marcadas para o Rio de Janeiro e também para São Paulo. Onde está Cassandra? estreia dia 17 de abril e segue até a 12 de maio; já Caio do Céu segue em cartaz até o dia 20 de abril, no CCBB Rio. Em São Paulo, no Itaú Cultural, A mulher que queria ser Micheliny Verunschk terá apresentações dias 17 e 18 de abril e Idade é um sentimento, dias 19 e 20 de abril.

 

O 31º Porto Alegre em Cena contou com mais de 80 espetáculos e ações culturais totalmente gaúchos e reafirmou a força e a diversidade da arte produzida no Rio Grande do Sul. Foram apresentados espetáculos de teatro, dança, circo, performances e ações formativas que se desdobraram em mais de 35 locais, levando a arte a diferentes espaços da cidade de Porto Alegre. O público, estimado em 12.000 pessoas, demonstrou entusiasmo ao lotar teatros, ruas e espaços alternativos e representou a resistência, a força e a coragem após as trágicas enchentes que assolaram o Estado e comprometeram também as produções artísticas e o setor cultural.

 

Para Mac, Diretor de Onde está Cassandra?, a importância e o ineditismo da ação têm também mais significados: “Acredito que levar espetáculos gaúchos para fora do estado neste momento pós-enchente é não só um feito artístico e de produção, é também um gesto importante de resistência e de reconstrução concreta e simbólica. O Festival Porto Alegre em Cena, ao abrir essas portas e sedimentar esse terreno, impulsiona a cena local e dá voz aos artistas que, assim como tantos outros gaúchos, estão se reerguendo diante das perdas, atravessando fronteiras e reafirmando em movimento nossa identidade e nossa produção artística.

 

SINOPSE E FICHA TÉCNICA DOS ESPETÁCULOS:

 

CAIO DO CÉU – O espetáculo transpõe o universo de Caio Fernando Abreu para o palco por meio de vozes femininas, crônicas, cartas, contos, poemas, textos teatrais, música ao vivo e projeções. Traz para a cena o próprio artista, por meio de vídeos, com trechos de suas entrevistas. O roteiro prioriza parte da obra que valoriza a vida, apresentando também uma face pouco conhecida do autor: um homem vibrante e solar, que se revela desperto para o milagre da existência diante da iminência da morte – muitas vezes abordada com humor e profundidade. Quanto ao conteúdo, os textos abordam questões extremamente atuais: o mal-estar do homem que se quer livre diante de uma sociedade fraturada, conservadora e preconceituosa. Caio F. dá espaço às minorias, às diferenças, aos seres que não se ajustam ao status quo. Aqui o elenco não se propõe a representar a persona física de Caio, mas simplesmente ser o seu porta-voz, investindo no trabalho físico e sonoro para ser o canal por onde passam as palavras, as reflexões, as imagens deste que é um dos grandes autores da literatura brasileira. A peça estreou em 2017 no Theatro São Pedro, em Porto Alegre, e desde então vem participando de Festivais nacionais e internacionais, conquistando plateias e prêmios no Brasil e em Portugal.

 

 

 

Textos: Caio Fernando Abreu

 

Concepção: Deborah Finocchiaro e Luís Artur Nunes

 

Seleção de textos: Deborah Finocchiaro com a colaboração de Luís Artur Nunes

 

Roteiro: Deborah Finocchiaro

 

Direção: Luís Artur Nunes

 

Assistência de Direção: Áurea Baptista e Jéssica Lusia

 

Atuação e Violão: Deborah Finocchiaro

 

Atuação, violoncelo, flauta, saxofone e teclado: Kiti Santos

 

Músicas: Fernando Sessé e Gustavo Petry (com exceção de “Muros” e “Alento” de Deborah F. e trechos das músicas “Necessidade” e “Amor Nojento” de Laura Finocchiaro)

 

Direção de Vídeo: Bruno Polidoro e Daniel Dode

 

Pesquisa de Imagens: Bruno Polidoro

 

Edição de Vídeo: Daniel Dode

 

Entrevistas Caio Fernando Abreu: TVE RS e Marian Starosta

 

Fotos Adicionais (cena Necessidade): Fernanda Chemale

 

Participação em Vídeo: Marcelo Ádams

 

Figurino: Antonio Rabadan

 

Desenho de Luz: Leandro Roos Pires

 

Operação de luz: Yasmim Lira

 

Operação de Som e Imagens: Antonio Macalão

 

Projeto Gráfico: Rafael Sarmento

 

Social Media: Geovana Benites

 

Produção: Companhia de Solos & Bem Acompanhados (Elisete Idalgo, Julia Oliveira e Deborah Finocchiaro)

 

Coordenação de Produção e Direção Geral: Deborah Finocchiaro

 

Realização: Companhia de Solos & Bem Acompanhados

 

Classificação indicativa: 12 anos

 

 

 

ONDE ESTÁ CASSANDRA? – Cinco Drag Queens apresentam coreografias, cenas e números de lipsync para contar a trajetória de 25 anos da Drag Cassandra Calabouço. A peça apresenta novos e importantes desdobramentos na pesquisa do hibridismo entre a linguagem da dança e a estética performativa das figuras drag queen e do universo queer. O espetáculo é recheado por imagens e sonoridades potentes e presentes no imaginário coletivo, instaurando uma atmosfera leve e divertida sem deixar de ser forte e contundente em seus questionamentos. O título do trabalho “Onde está Cassandra?” é uma questão direta ao público, que tem a tarefa de descobrir quem é Cassandra no elenco que está em cena. Contudo, a pergunta também deflagra outros questionamentos: o que é drag?

 

 

 

Direção, Coreografia e Trilha-Sonora: Cassandra Calabouço e Diego Mac

 

Texto: Cassandra Calabouço e Gui Malgarizi

 

Elenco: Alpine, a grande – Aline Karpinski, Cassandra Calabouço – Nilton Gaffrée Jr., LadyVina – Gabriel Tochetto, Maria Laura Granada – Lauro Gesswein, Zélia Martínez – Zé Passos

 

Vozes: Alexa, Cassandra Calabouço, Dani Dutra, Daniela Aquino, Diego Mac, Gui Malgarizi, e Nilton Jr.

 

Dramaturgia e Iluminação: Gui Malgarizi

 

Figurino: Antonio Rabadan

 

Produção e redes sociais: Giulia Baptista

 

 

 

A MULHER QUE QUERIA SER MICHELINY VERUNSCHK – romance de Wilson Freire, ganha os palcos como nova produção da Cia Stravaganza, com atuação de Sandra Possani e direção de Adriane Mottola. “Micheliny” traz ares marítimos de uma mulher que, desde pequena, só conhece a dor. Adolescente, foi apresentada ao sexo de jeito forçado. Crescida, quis ser escritora. Achava que as pessoas aprendiam a ler olhando as letras, as palavras dos livros e elas pulavam para dentro dos olhos e saíam pela boca – ela diz, deixando escapar a ingenuidade de uma garota educada num ambiente masculino, em zona portuária. Ela sai pouco de seu aquário, seu contato com o mundo são os homens que passam por sua vida, mas logo se vão, em seus navios. A personagem é um “porto sem cais”, vê a vida passar e sumir no mar, em constante imobilidade, mas sua imaginação é gigante: gosta de garatujar letras, cascavilhar ideias, chafurdar frases à procura da inspiração para contar a sua própria história. Mas como, sem um nome à altura dessa enorme tarefa, um pseudônimo de escritora?

 

Atriz: Sandra Possani

 

Diretora: Adriane Mottola

 

Texto: Wilson Freire

 

Dramaturgistas: Fernando Kike Barbosa, Adriane

 

Mottola, Angela Spiazzi, Sandra Possani

 

Diretora de Movimento e Assistente de Direção:

 

Angela Spiazzi

 

Cenografia: Rodrigo Shalako

 

Figurino: Liane Venturella

 

Iluminação e Videografia: Ricardo Vivian

 

Cena Sonora: Álvaro RosaCosta

 

Música: El Tiempo Teje Histórias (Álvaro RosaCosta)

 

Arranjo, Violão e Charango: Beto Chedid

 

Voz: Simone Rasslan

 

Edição e Percussão: Álvaro RosaCosta

 

Maquiagem Miriã Possani

 

Designer Identidade: Visual Pingo Alabarce

 

Assessor De Imprensa: Lauro Ramalho

 

Redes Sociais: Duda Cardoso

 

Fotos: Vilmar Carvalho

 

Projeto: Amora Produções Culturais, Adriane

 

Mottola, Sandra Possani

 

Produção: Duda Cardoso

 

Realização: Cia Stravaganza

 

Duração: 65 min

 

Classificação indicativa: 14 anos

 

 

 

IDADE É UM SENTIMENTO – propõe reflexões sobre a passagem do tempo e as infinitas possibilidades de fazer escolhas e modificar rumos enquanto estamos vivos. Um chamado para aproveitar o tempo da vida. Com uma narrativa que costura o texto do espetáculo com escolhas do espectador sobre quais recortes de vida da personagem serão contados, a peça relata sobre os ritos de passagem e a trajetória na vida adulta, sobre a gloriosa e melancólica vulnerabilidade da vida e a incapacidade de controlá-la.

 

 

 

Texto: Haley McGee

 

Tradução: Diego Teza

 

Direção: Camila Bauer

 

Com: Gabriela Munhoz e Paola Kirst

 

Direção de movimento: Carlota Albuquerque

 

Cenografia: Élcio Rossini

 

Desenho de luz: Ricardo Vivian

 

Colaboração artística: Helena Varvaki

 

Produção executiva: Santiago Vieira

 

Produção assistente: Michelle Perceval

 

Assessoria de imprensa: Jéssica Barcellos

 

Duração: 60 minutos

 

Classificação indicativa: 12 anos

 

 

 

Equipe 31º Porto Alegre em Cena

 

Coordenação Geral: Luciano Alabarse

 

Coordenação De Produção: Letícia Vieira

 

Direção De Produção Rio de Janeiro: Bruno Mros

Direção De Produção São Paulo: Mariana Leme

 

Gestão Cultural: Primeira Fila Produções

 

Patrocínio Master: BB Asset

 

Realização: Prefeitura Municipal de Porto Alegre e Ministério Da Cultura, Governo Federal – União e Reconstrução

 

 

 

Estes espetáculos fazem parte da programação do 31º Porto Alegre em Cena – Festival Internacional de Artes Cênicas em edição histórica, que promove intercâmbios e temporadas dos espetáculos do Sul, para outras cidades do país. Os espetáculos que acontecem no Rio de Janeiro contam com patrocínio master da BB Asset, em parceria com o Centro Cultural Banco do Brasil. Os espetáculos que acontecem em São Paulo contam com a parceria do Itaú Cultural. O festival conta com o financiamento da Lei Federal de Incentivo à Cultura, gestão cultural da Primeira Fila Produções, e realização da Prefeitura Municipal de Porto Alegre e Ministério da Cultura, Governo Federal – União e Reconstrução.

 

SERVIÇO RIO DE JANEIRO:

 

CAIO DO CÉU

De 26 de março a 20 de abril de 2025

 

CCBB RIO DE JANEIRO

De quarta a sábado às 19h, dom às 18h

Sessão dia de 11 de abril, às 19h, com intérprete de Libras e Audiodescrição

 

ONDE ESTÁ CASSANDRA?

CCBB RIO DE JANEIRO

 

17 de abril a 12 de maio de 2025

De quinta a sábado às 19h, dom às 18h e segunda às 19h

 

Sessão dia 10 de maio, às 19h, com intérprete de Libras e Audiodescrição

 

 

 

SERVIÇO SÃO PAULO:

 

A MULHER QUE QUERIA SER MICHELINY VERUNSCHK

ITAÚ CULTURAL

17 e 18 de abril

Quinta e sexta, às 20h

 

IDADE É UM SENTIMENTO

ITAÚ CULTURAL

19 e 20 de abril

Sábado, às 20h, e domingo, às 19h

 

Atividades gratuitas, reserva de ingressos a partir do dia 15 de abril, às 12h, pela plataforma INTI – acesso pelo site Itaú Cultural www.itaucultural.org.br

 

Todas as apresentações contam com tradução em LIBRAS. Audiodescrição nos dias 18 e 20 de abril.